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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Vida longa ao Rock Rio Guamá!

A primeira noite musical do Rock Rio Guamá 2011 foi só o esquenta. O público curtiu e aprovou a mistura de samples eletrônicos, guitarras, curimbós, maracas e a malemolência do reggae. Sem contar nos vários espaços que o festival e a Universidade ofereciam pra galera ficar na vibe, desde a grama e a beira do rio às barraquinhas em que se encontravam comida vegetariana, camisas e cachorros-quentes.

Como diz Leo Chermont, do duo Strobo, “É sempre bom tocar na UFPA, na beira do rio Guamá, pra um público gratuito. É bacana, a galera é dessa onda mesmo.” Lázaro Magalhães, vocalista do Maquine e que já foi estudante da UFPA, compartilha da mesma idéia, ao dizer que a universidade é um lugar próprio para esse tipo de evento.

E seguindo esse ritmo, ainda que seja um festival que carrega em seu nome o peso do Rock’n Roll, o receio da mistura de estilos não teve espaço na noite de ontem. Quanto a isso, Chermont enfatiza: “As pessoas que não aceitam o novo são preconceituosas e isso não só em relação à música, mas em relação à vida mesmo. O próprio Ramones já fez trabalhos assim, e nem por isso perdeu seu público fiel”.

Cléver, do Mundé Qultural, lembra que o importante é não fugir das raízes. A ideia é preencher a música com elementos contemporâneos, tornando a mistura legal. “Um ‘Punk rock cultural’, autoral e ainda tocado na UFPA, com uma paisagem local, incentiva as pessoas a fugirem do senso comum”. O Mundé levou ao festival duas guitarras, curimbó e maracá. “Somos um Power trio”, classifica Clever.

Quanto aos projetos, Strobo informa aos seguidores que até o fim do ano estão lançando um disco, lembrando ainda que no 1° semestre foram lançados 2 Ep’s virtuais e que fizeram um clipe com fotografia de Renato Reis. Em breve, sairá o 3° Ep no site Pará Música, além de terem sido convidados para fazerem um programa no Multishow.

Maquine também está no ramo dos EP’s. A banda deve lançar até o fim do ano 5 músicas pra galera curtir e baixar.

Mundé Qultural fala das oficinas de construção de instrumentos, que se originaram da confecção da maioria dos instrumentos utilizados em suas próprias apresentações.

Foi nesse clima contagiante e harmônico que a primeira noite musical do Rock Rio Guamá agradou o público presente, deixando com vontade a galera que perdeu essa noitada.

Respeito, música, alegria e atitude. Esse é o espírito do Rock Rio Guamá! E como diria Cléver, do Mundé - “Vida longa ao Rock´ n Roll Guamáaaa!"

Texto: Marielle Creão e Karina Menezes

Quanto aos projetos, Strobo informa aos seguidores que até o fim do ano estão lançando um disco, lembrando ainda que no 1° semestre foram lançados 2 Ep’s virtuais e que fizeram um clipe com fotografia de Renato Reis. Em breve, sairá o 3° Ep no site Pará Música, além de terem sido convidados para fazerem um programa no Multishow.

Maquine também está no ramo dos EP’s. A banda deve lançar até o fim do ano 5 músicas pra galera curtir e baixar.

Mundé Qultural fala das oficinas de construção de instrumentos, que se originaram da confecção da maioria dos instrumentos utilizados em suas próprias apresentações.

Foi nesse clima contagiante e harmônico que a primeira noite musical do Rock Rio Guamá agradou ao público presente, deixando com vontade a galera que perdeu essa noitada.

Respeito, música, alegria e atitude. Esse é o espírito do Rock Rio Guamá! E como diria Cléver, do Mundé - “Vida longa ao Rock´n Roll Guamáaaa!"

Texto: Marielle Creão e Karina Menezes

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Hora de sacar a Bonsalvage

Guto Ribeiro, baixista da Bonsalvage, fala um pouco da banda que vai abrir a primeira noite de shows do festival.

RRG: A Bonsalvage vai abrir a programação musical do Rock Rio Guamá (haja responsa). Alguma receita especial pra levantar a galera?


GR: O show que preparamos vai mostrar um pouco das nossas composições. Serão 6 músicas que vão de um samba rock mais calmo no início e aos poucos serão adicionados alguns temperos mais pesados do nosso velho amigo, o rock and roll. A receita para levantar a galera é apresentar um som orgânico mesclando samba, mpb e rock com uma interpretação digna de um festival como o RRG.

RRG: Vocês foram selecionados por meio da inscrição do festival. Qual a importância de iniciativas como essa do Rock Rio Guamá, pro cenário da música local?


GR: Acreditamos que Belém ainda necessita de mais espaços para absorver a produção roqueira, na verdade não só Belém, mas o Estado todo. O Rock Rio Guamá é uma iniciativa muito feliz. Ele abre as portas para produção independente de bandas antigas e novas, gerando visibilidade para as mesmas, movimentando o cenário que muitos ainda não conheciam, mas existe e está cada vez mais forte. Já estamos aguardando os próximos RRG com ansiedade, seja para participar novamente, seja para prestigiar. O Rock Rio Guamá já faz parte do calendário de grandes festivais do Pará.

RRG: Em meio a influências musicais tão diversificadas, como foi o processo de busca e estabelecimento de uma identidade pro grupo?

GR: Bonsalvage é justamente a permanente busca de sonoridades, que vão sempre estar oscilando em diversas influências, é uma "antropofagia" de sons, pegando o que é de melhor do que chega aos nossos ouvidos. Adotou-se, predominantemente, o samba, rock e mpb como alicerce de nossa identidade sonora, mas temos algumas composições regionais, mambo, entre outras coisas.

Com vocês, Maquine.

A banda se apresenta hoje no palco do Rock Rio Guamá. Marco Tuma, vocalista, responde algumas perguntas sobre o estilo do grupo e o que esperar do show no festival.

RRG: A Maquine é uma banda ‘nova’ no cenário musical paraense, já que surgiu em 2010, mas seus integrantes têm um longo caminho percorrido na área. Vocês diriam que a Maquine sofre alguma influência dos projetos anteriores dos quais vocês participaram? De que modo? Qual vocês definiriam ser a singularidade da banda?

MT: Por certo cada um dos integrantes do Maquine traz consigo a bagagem de trabalhos anteriores, mas o principal é uma certa reflexão, talvez até mais intuitiva que premeditada da nossa parte, quanto a essas vivências, o que acabou permitindo que não tornássemos o Maquine nem um clone de nossos outros projetos, nem um balaio doido em que tentar enfiar na marra os gostos de cada um. Por isso gastamos um período até meio longo preparando as canções antes de pôr o pé na estrada, porque precisávamos descobrir com cuidado essa identidade nova chamada Maquine, descobrir sua relevância, seja criativa ou pessoal, pra que o quer que fôssemos mostrar ao público fosse algo com um sabor de "mais um passo" e naum de estagnação. E na verdade ainda estamos descobrindo o Maquine. É um aprendizado constante.


RRG: Há uma mistura de sonoridades nas músicas da Maquine que vão do jazz ao eletrônico e em uma entrevista, Bruno Rabelo diz que não há também uma preocupação em estabelecer temporalidade para os ritmos – podendo passar do samba dos anos 30 ao eletromelody do século 21. Como vocês notam a receptividade do público ao experimentalismo da Maquine? Vocês acham que os paraenses são ‘tradicionais’ ao escolher suas preferências musicais ou são mais abertos a novos ritmos?

MT: O público ainda está tentando nos situar. A receptividade tem sido muito boa, talvez até mais do que esperávamos, mas ainda somos novos na praça, então as pessoas ainda estão nos sacando, de forma muito interessada é verdade. Mas o fato de entrarmos no line up do Rock In Rio Guamá por exemplo, ou de termos entrado no festival Se Rasgum como primeiro colocado em suas seletivas deste ano, e tudo isso tendo tão pouco tempo fazendo shows, nos dá um sinal de que há um interesse sim pelo nosso trabalho, em certo sentido experimental, o que quer que isso signifique.

RRG: A banda vai estar em dois festivais em menos de um mês. Como tem sido a preparação pra aguentar esse pique? O que vocês prepararam pro público do Rock Rio Guamá?

MT: Esperamos mostrar pela primeira vez para um público grande todo o nosso repertório até agora, o nosso caminho até aqui por assim dizer. No balaio temos sete canções prontas. Acredito que vamos tocar umas seis, e ver se rola um tempinho para a sétima, o que não é certeza. Todos os integrantes do Maquine tocaram em uma época ou outra na UFPA como membros de outras bandas. Lembro de shows que fizemos, cada qual com seus projetos de então, lá pelos idos do anos 90 à beira do rio, ou no próprio Vadião, e foram momentos do cacete. De certa maneira o Maquine começou a fermentar naqueles nossos encontros regados a sons e variados, cada um mandando ver no palco. E vejam só, o mundo girou e cá estamos nós prestes a encarar a beirada novamente, só que juntos. Então, por isso, dá pra afirmar que intensidade é um quesito que não vai faltar no nosso show, e achamos mesmo muito legal que a galera da universidade esteja se movimentando de novo na criação de espaços e eventos culturais que têm por tradição uma relevância emocional enorme pra muita gente.


Entrevista com Juca Culatra

Banda que vai fechar o primeiro dia de shows do Rock Rio Guamá 2011, a Cristal Reggae invade o espaço de um festival conhecido originalmente pela sonoridade pesada das guitarras. Veja o que Juca Culatra acha da nova proposta, que agrega ritmos diferentes à vontade de alimentar o ciclo de produção cultural da Amazônia:

RRG: Bom, pra começar, vocês são uma banda de reggae num festival com o rótulo do rock. Qual a importância do Rock Rio Guamá abrir as portas para outros estilos musicais que não o rock nesta edição?

JC: É fundamental que o festival abra essas portas não só para os mais variados estilos musicais,como também para as mais variadas formas de arte, como teatro e artes visuais. Hoje o ser humano consegue consumir todo o tipo de cultura,devido à facilidade de acesso a bens culturais e etc. E isso é uma tendência que transpira para os eventos dos dias de hoje


RRG: O Cristal Reggae vai fechar o primeiro dia de programação musical do festival. O que a galera pode esperar desse 'grand finale'?

JC: O Cristal Reggae como sendo a primeira banda de reggae que Belém já teve, tem toda a moral para encerrar essa noite maravilhosa que vai ser o Rock Rio Guamá. Garantimos a vibe positiva!! Só peço que as pessoas levem seus capacetes porque vamos mandar as pedras.


RRG: O festival tem como objetivo também integrar o público no cenário da produção cultural amazônida. Como tu avalias esse cenário hoje?

JC: A conexão com os produtores e artistas da Amazônia é muito difícil, devido às complicações geográficas de nossa região! Mas acho que o projeto Rock Rio Guamá está só começado. Precisamos agora agregar com as leis de incentivo, para poder captar mais recursos que viabilizam o intercâmbio de artistas não só da Amazônia Brasileira, mas também da Venezuela, Peru e etc!! Todos que vivem na nossa grande Amazônia! É importante a Amazônia conhecer a Amazônia!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mistura de sons é aposta do primeiro dia de Rock Rio Guamá

Bonsalvage, Paralelo 11, Destruidores de Tóquio, Strobo, Maquine, Mundé Qultural e Cristal Reggae. A mistura de sonoridades marca presença na primeira noite de bandas do Rock Rio Guamá 2011.
Os 'bons selvagens' da Bonsalvage abrem o primeiro dia com um repertório que busca inspiração em Beatles, Mutantes, Los Hermanos e Legião Urbana.
Leo Chermont e Arthur Kunz trazem todo o experimentalismo do Strobo, que junta guitarras a efeitos, baterias e programações, resultando no que Kunz, em entrevista ao site Ecleteca, denominou de "um dance rock criativo, fluído, bem construído (...)".
Mundé Qultural, grupo nascido em junho de 2003, soma ao Rock Rio Guamá os sons pesados da guitarra e do contrabaixo aos do bandolim e do curimbó, instrumento utilizado no Carimbó. O grupo tem um estilo, dizem, indecifrável, que agita os domingos de Icoaraci no Coisas de Negro.
Já a banda Maquine vem com referências ritmícas que vão do eletrônico ao jazz, recorrendo a estilos que foram marcantes nas mais variadas décadas, o que demonstra uma certa despreocupação com a temporalidade da música feita pelo grupo.
O Rock Rio Guamá traz ainda a presença do Destruidores de Tóquio, grupo de Capanema.
Juca Culatra e Cristal Reggae fecham o primeiro dia de programação musical com um som dançante, promessa de que o segundo dia do festival vem pra quebrar tudo na UFPA.
É isso aí roqueiros de plantão, o dia de soltar o grito chegou.
O festival já começou!!!

Texto de Karina Menezes

Strobo se apresenta dia 26

Devido ao convite feito pelo Conexão Vivo, para que o duo paraense Strobo se apresentasse dia 27 no evento, informamos que o mesmo passa a compor a programação musical do Rock Rio Guamá no dia 26. Leo Chermont e Arthur Kunz botam pra quebrar no dance rock a partir das 21:45hs da quarta-feira. A banda Brigue Palhaço, que se apresentaria neste horário, agora toca na quinta (27), às 20:15hs. Já é amanhã galera, esperamos vocês!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Recarregando as baterias

Galera, vamo que vamo!!



Só faltam 2 dias para a beira do rio guamá do campus básico da UFPA, tornar a ser o centro de convergência do Rock paraense. Serão 6h de rock direto na veia da galera, e para aguentar todo esse pique, nada como fazer uma boquinha nos intervalos das bandas ou dos Dj's que estarão esquentando as duas noites musicais do festival.



E pensando nessa bateria toda, a equipe do Rock Rio Guamá estará contando com os deliciosos lanches da Veg Casa e do Maha-Mantra, além é claro do clássico Hot dog e da tão paraense tapioquinha da Dona Emília. Contando ainda, para refrescar o calor das noites roqueiras, com as bebidas da Nova Schin que estarão na faixa de R$2,00.



Noite show, comida excelente e preço camarada, é o Rock Rio Guamá pensando em você!



Conheça mais!



Veg Casa :


http://www.fotolog.com.br/vegcasa


http://vegcasa.blogspot.com/




Texto: Marielle Creão